Assuma o Volante da Sua Vida
Quem realmente está no banco do motorista da sua vida? Essa é uma pergunta crucial que raramente nos fazemos com a devida seriedade. Com que frequência você se pega vivendo em função do outro? No que ele vai dizer, como ele vai te olhar, no julgamento que ele pode fazer? É um ciclo vicioso, não é?
Pense bem: o quanto de você se perde, se trava, por medo de um possível julgamento alheio? O quanto do seu brilho único se apaga pelo receio de chamar muita atenção, de ser alvo de ataques, de não se encaixar em alguma expectativa invisível? É impressionante a quantidade de vezes que nos desviamos do nosso próprio centro, sacrificando nossa autenticidade apenas para agradar alguém.
Essa dinâmica de viver para o externo consome uma energia preciosa. Quanto tempo e vitalidade você dedica a remoer aquela frase dita por alguém, a reviver uma situação que já passou e que não pode mais ser mudada? Essa ruminação constante não é sentir; é se aprisionar. Sentir frustração, tristeza, raiva, sim, é humano e necessário. Permitir-se sentir é fundamental para o processo de cura e crescimento. Mas há uma grande diferença entre sentir uma emoção e se apegar a ela, permitindo que ela dite o ritmo da sua existência.
Onde Está o Centro da Sua Energia?
Neste exato momento, pare e reflita: quem está no centro da sua vida? Quem está consumindo sua energia mais vital? É você? Ou é a pessoa que te xingou no transênsito e que você mal conhece? É você? Ou o cara que você conheceu uma única vez e que simplesmente desapareceu, deixando um vácuo de perguntas? É você? Ou o seu chefe que, talvez, não reconheça seu valor, mas que detém um poder desproporcional sobre seu humor e sua autoestima?
Essas são questões incômodas, eu sei. Mas são essenciais para o despertar. Quando a energia que deveria ser sua é direcionada para situações e pessoas que fogem ao seu controle, você perde o poder sobre si mesmo. Você entrega as chaves do seu carro a estranhos.
Liberdade e Responsabilidade: Sua Escolha
É hora de sentar-se firmemente no banco do motorista da sua própria vida. Pegue no volante! Segure-o com firmeza e lembre-se: você tem a capacidade inata de tomar as rédeas da sua própria jornada, mesmo quando outras pessoas estão envolvidas nas curvas e retas do caminho.
Compreender que somos responsáveis por tudo o que acontece conosco e, principalmente, que somos responsáveis pelo jeito que respondemos ao que acontece, é um divisor de águas. Essa verdade pode ser assustadora à primeira vista, porque nos tira da posição de vítima e nos coloca no controle total. Mas, acima de tudo, ela é incrivelmente libertadora. A escolha é sua: viver com medo da responsabilidade de sua própria autonomia ou abraçar a liberdade que ela oferece
